domingo, 12 de junho de 2011

Confissões de uma moça solteira no dia dos namorados.

Domingo, 12 de junho de 2011, São Paulo, SP.


Dia especial pra muita gente hoje, mas não pra mim. E por que? Por que eu não tenho namorado?? Não, não é por isso, eu estou perfeitamente feliz sem um namorado pegajoso e ciumento controlando tudo que eu faço. O problema desse dia infernal é bem outro...

São 15:42 da tarde, faz apenas 2 horas que eu acordei e eu ainda estou cheirando a pinga. É, EU ESTOU FEDENDO PINGA. E isso não é porque eu passei a noite inteira bebendo até cair (o que eu realmente não fiz), mas sim porque eu passei a noite inteira com amigos(as) muito queridos(as) (ao menos uma delas é) e um deles fez o favor de derrubar um copo de sei lá o que em cima de mim, e eu, como verdadeira aquariana preguiçosa, obviamente fui direto pra debaixo das cobertas quando cheguei em casa as 6h da manhã, e é claro que ainda não tive a coragem de sair daqui pra ir tomar banho e me livrar logo desse cheiro de álcool zulu e cigarro de menta que está impregnado no meu cabelo.

Aliás, eu sinto que não vou conseguir sair da cama hoje. A sensação que eu tenho é que estou com a maior ressaca do mundo e que se eu tentar ficar em pé sozinha eu vou acabar caída no chão por várias horas sem conseguir levantar, o que na verdade não faz sentido nenhum sendo que eu só tomei UM copo de cachaça de banana (??????????) e uma caipirinha de saquê muito antes de a noite acabar, e isso não é nem de longe o suficiente pra embebadar e muito menos enressacar alguém.

Agora vocês me perguntam "o que tem isso a ver com o dia dos namorados??" e eu respondo: na verdade nada, o fato é que hoje quando eu acordei, às 13:47 da tarde, eu percebi que por mais amigos que eu tenha, eu acabo sempre sozinha quando eu mais preciso de alguém pra me dizer que vai ficar tudo bem. Coincidência ou não, meu coração escolheu extamente hoje, 12 de junho, pra entender que não importa quantas noites eu passe em baladinhas underground da Rua Augusta batento cabeça ao som de Pantera e Slipknot com milhares de amigos, eu sempre vou acabar sozinha em casa no dia seguinte, sem ninguém pra dividir o fedor de pinga que exala da minha pessoa.

Triste? Se pá, mas é essa a minha realidade e eu não posso negar.

Xoxo,
Gossip Girl.

2 comentários:

Lika FRÔ disse...

Aline Calahani curtiu isso. É, Nath, sempre tenho essa mesma impressão, situação, sentimento ou coisa do gênero. Não é igual a você, óbvio, cada um se sente de um jeito, maaas você descreveu perfeitamente a minha situação quando me vejo absolutamente sozinha #depressão (saudades de você)

Nath Lex disse...

oowwwnn sua linda obrigada *-*